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Dia Internacional da Mulher: luta por igualdade começa pela educação.

Dia Internacional da Mulher: luta por igualdade começa pela educação.

07 de março de 2022

3 min

    Dia Internacional da Mulher é comemorado no dia 8 de março. A data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) na década de 1970, para simbolizar a luta histórica das mulheres contra desigualdades e discriminação de gênero em todo o mundo.

    Contexto histórico

    No século XX, as reivindicações femininas passaram a receber maior visibilidade. O movimento feminista e as demais associações de mulheres capitalizaram greves e protestos em diversas regiões da Europa e dos Estados Unidos.

    Na Rússia, especificamente, ocorreram manifestações de trabalhadoras por melhores condições de vida e trabalho, e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Revolução de 1917. A data da principal manifestação, 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), foi instituída como Dia Internacional da Mulher pelo movimento internacional socialista e, anos depois, oficializada pela ONU.

    Os números ainda mostram a desigualdade

    Ainda hoje, as mulheres sofrem com a desigualdade no mercado de trabalho. No Brasil, de acordo com um levantamento feito pela BR Rating, primeira agência de rating de governança corporativa do país, com 486 empresas, apenas 3,5% das companhias têm CEOs mulheres e 16% têm mulheres em cargos de diretoria. Já 19% das corporações têm mulheres em cargos de gerência.

    “As empresas que têm consciência dessa realidade já estão um passo à frente. As mulheres geram uma enorme contribuição, pois têm uma sensibilidade natural para lidar com algumas questões que são muito importantes dentro das empresas atualmente”, diz Fabiola Overrath, diretora de Operações e Pessoas do Educbank.

    Inicialmente, o Dia Internacional da Mulher remetia à reivindicação por igualdade salarial. Agora, simboliza a luta das mulheres não apenas contra este tipo de desigualdade, mas também contra o machismo e a violência. De acordo com as estatísticas de gênero e dos indicadores sociais das mulheres no Brasil, feitos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), menos de 70% dos homens concordam com o fato de que muitas mulheres preferem trabalhar a ficar em casa cuidando de serviços domésticos. Elas ainda sofrem prejuízos no mercado de trabalho por engravidarem, uma vez que o número de mulheres que abandonam o seu trabalho por conta de seus filhos chega a 30%, enquanto somente 7% dos homens abandonam seus empregos pelo mesmo motivo.

    Dia Internacional da Mulher deve ser tema de discussão dentro de casa e nas escolas

    Para Lara Crivelaro, diretora Acadêmica do Educbank, essa é uma lógica que começa dentro de casa. “Como socióloga e como mãe de três homens, acredito que precisamos começar essa discussão sobre igualdade de gênero no ambiente familiar”.

    Segundo a especialista, é na escola, também, que esses assuntos precisam surgir para que as crianças e jovens sejam formados com uma nova conscientização sobre o assunto. “Assim como discutimos sobre o meio ambiente, a questão da igualdade de gênero precisa ser abordada para que, nos próximos anos, a gente observe pessoas mais conscientes. E já estamos vendo isso por meio das novas gerações”, diz Lara.

    Desenvolvimento dos países também impacta na desigualdade

    Outro fator que influencia nas questões de gênero, são os diferentes graus de desenvolvimento dos países. Segundo dados do Global Gender Gap Report 2021, do Fórum Econômico Mundial (FEM), o Brasil ocupa a 93ª posição no ranking que classifica o desempenho dos países em relação à diferença de gênero. “Em comparação aos países mais avançados, em que existe um nível de escolaridade maior, percebemos uma menor dificuldade na aceitação das mulheres em papéis de destaque”, ressalta Fabiola.

    O 8 de março é, portanto, um dia para reflexão, para combater o silenciamento que existe e que normaliza a desigualdade e as violências sofridas pelas mulheres, e repensar atitudes para a construção de uma sociedade mais justa.

    O Educbank já se atenta às diversas formas de equidade, não só de mulheres em cargos de liderança, mas também em relação a inclusão racial. Toda transformação passa pela educação e, cumprindo o propósito de ampliar o acesso à educação de qualidade no Brasil, o Educbank pretende colaborar com o avanço destas pautas.

     

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