“Todos no colégio temos a Educação Inclusiva como metodologia de ensino e como prática de vida”.
É assim que o mantenedor e fundador do Colégio Tesla, Wagner Pereira, descreve o trabalho com práticas educacionais inclusivas na escola.
O colégio nasceu durante a pandemia, em 2020, e apesar da pouca idade, já é considerado referência em Osasco-SP, onde está localizado.
Esse reconhecimento vem do fato de ser uma das escolas com maior número de crianças com necessidades educacionais especiais incluídas em salas de aulas regulares.
Em 2022, o último Censo Escolar da Educação Básica revelou quase 1,3 milhão de estudantes com deficiência matriculados em escolas públicas e privadas.
E apesar desse número ser expressivo em comparação a décadas anteriores, o Brasil está longe de ser referência em Educação Inclusiva, como afirma o próprio mantenedor do Colégio Tesla, Wagner Pereira.
Sendo assim, este texto tem como objetivo compartilhar o case de sucesso do Colégio Tesla e como eles transformam a vida de diversas crianças e famílias através da Educação Inclusiva.
O que para muitos é uma metodologia, na escola, é um propósito de vida.
“O nosso público é o público que a gente possa transformar”, explica Felipe Bonifacio, diretor administrativo da escola.
Nesse sentido, se você é educador ou mantenedor e quer saber mais sobre o tema, continue a leitura deste artigo e inspire-se.
Ensino para todos: a jornada por uma Educação Inclusiva
Em sua coluna para o Jornal Folha de S. Paulo, o ex-secretário municipal de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider, compartilhou um estudo que reforça o poder da Educação Inclusiva.
Segundo o estudo:
Crianças com deficiência que estudam em salas inclusivas têm maior predisposição a ser mais autônomas, construir círculos de amizade, frequentar um curso superior e conseguir um emprego na idade adulta.
De acordo com a pesquisa, há evidências de que estar em uma sala inclusiva pode potencializar, por exemplo, as habilidades de linguagem e alfabetização de estudantes com síndrome de down.
E crianças sem deficiência que frequentam salas inclusivas valorizam mais a diversidade.
É por isso que para o Colégio Tesla, construir um colégio acessível, que prioriza pessoas em situação de vulnerabilidade social, tornou-se uma missão.
Em tempos em que a pauta da Educação Básica está voltada para digitalização e modernização do ensino, Wagner nos lembra que:
“Todo mundo começa a falar sobre tecnologia, internet, IA, e existe um público que está excluído disso, que está às margens desse contexto, que são crianças com síndrome de down, com autismo, periféricas. E o colégio tinha que mudar isso”.
Mas transformar teoria em prática é uma tarefa difícil, que exige muito estudo e comprometimento.
É por isso que todo corpo docente da escola vive uma busca constante por práticas inclusivas que possam ser traduzidas e implementadas no currículo pedagógico.
Logo, a grande virada de chave do colégio para conseguir ter resultados efetivos, foi investir na formação continuada de professores.
Nosso próximo tópico.
Formação de Professores
O Ministério da Educação instituiu, em 2008, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Essa política tem como objetivo orientar as práticas pedagógicas e as ações das escolas, buscando promover a inclusão de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
E prevê a formação continuada de professores, para que possam considerar as características de cada estudante e assegurar a participação e o aprendizado de todos. Igualmente.
É com essa premissa que o Colégio Tesla trabalha, ainda que encontrar profissionais que abracem essa metodologia como propósito seja desafiador.
Nesse sentido, Bonifácio explica que desde o início a gestão tem feito experimentos junto ao corpo docente para entender melhor o que funciona.
Na prática, eles buscam professores que tenham sensibilidade para lidar com as necessidades de cada aluno individualmente e sejam acolhedores, mas mantenham um alto rendimento pedagógico, porque “aula dada, não é aula entendida”, completa Bonifácio.
Isso requer investimento constante em formação e qualificação desses profissionais, bem como um trabalho de pesquisa constante da gestão para propor e inovar nesse aspecto.
É por isso que o colégio está sempre em busca de novas referências, como o Instituto Rodrigo Mendes, citado pelos diretores.
Nas palavras do mantenedor e professor Wagner Pereira, o colégio tornou-se um compilado de boas práticas.
Escola e comunidade
Até aqui, entendemos o papel e o esforço da escola em promover ambientes que acolham as diversidades.
Contudo, a inclusão vai além das paredes das salas de aula.
Os pais e familiares dos alunos têm um papel ativo nessa parceria e são agentes essenciais para o desenvolvimento acadêmico e socioemocional das crianças e adolescentes.
A comunicação frequente entre os diferentes atores envolvidos, é a base para a construção de uma relação de confiança e respeito mútuo, no qual todos se sentem ouvidos e valorizados.
Quando todos trabalham juntos, os estudantes se beneficiam de uma educação abrangente, significativa e adaptada às suas necessidades individuais.
Sobre isso, Bonifácio explica que no caso do Colégio Tesla, é feita uma Entrevista Social antes da matrícula dos alunos.
Essa é uma oportunidade da gestão conhecer a família, o aluno e por que eles querem fazer parte da instituição.
É preciso que a família e o aluno se identifiquem e se sintam confortáveis com a escola e com a metodologia adotada.
E que todos estejam dispostos a fazer dar certo, tornando a inclusão uma realidade palpável.
Como o apoio do Educbank tem ajudado o Colégio Tesla a cumprir sua missão
Quando o Colégio Tesla surgiu, o propósito de ser uma escola acolhedora e inclusiva, que abraça a diversidade, já era um desejo dos fundadores.
E para transformar essa vontade em algo real, eles precisavam de apoio.
Foi aí que o colégio conheceu o Educbank, o principal apoio financeiro para escolas privadas da América Latina.
Com a ajuda do Educbank, a gestão passou a ter Inadimplência Zero, recebendo 100% das mensalidades em dia, todos os meses.
“Hoje todo o nosso fluxo financeiro está com o Educbank e nos dá tranquilidade saber que folha de pagamento, aluguel e todas as despesas da escola estão garantidas.” explica o diretor administrativo, Felipe Bonifácio, e completa “se o administrativo está bem, aumenta a qualidade do pedagógico. Então o Educbank dá a tranquilidade administrativa que o pedagógico precisa para avançar”.
É assim que os projetos do colégio conseguem ganhar vida e se desenvolverem.
Com previsibilidade e segurança financeira, a gestão escolar tem tempo para trabalhar e ampliar o acesso a uma educação de qualidade e verdadeiramente inclusiva, para pessoas que até pouco tempo atrás considerava essa uma realidade distante.
Para conhecer mais sobre o Educbank e como ser uma escola apoiada financeiramente, acesse nosso site oficial.