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Investimentos em infraestrutura escolar: o que considerar no planejamento?

Investimentos em infraestrutura escolar: o que considerar no planejamento?

21 de novembro de 2025

5 min

    A definição dos investimentos em infraestrutura escolar deve considerar muitas variáveis: custos, fluxo de caixa, retorno sobre o investimento, prazos, escolha de fornecedores, gestão das obras.

    E, além de pensar nas obras em si, é necessário analisar também fatores externos para entender se o cenário econômico está favorável.

    Este guia apresenta os principais elementos da decisão, para que você, gestor ou mantenedor escolar, tome a decisão com mais segurança.

    Os principais fatores a considerar antes de investir em infraestrutura escolar

    Renovar a infraestrutura de uma escola custa caro, principalmente agora, quando a taxa de juros está alta. Isso vale para qualquer tipo de obra – renovação de salas, construção de novos espaços, ampliação de unidades, entre outras.

    Por isso, além de pensar no aspecto financeiro, considere também:

    • Impacto pedagógico dos investimentos;
    • Condição atual da escola x necessidade de investir;
    • Demanda atual e futura;
    • Acessibilidade;
    • Impacto financeiro;
    • Gestão de risco;
    • Comunicação com as famílias;
    • Manutenção.

    Analisando todos esses pontos antes de investir, você minimiza riscos e extrai o máximo do investimento, incluindo o potencial no marketing da sua escola. Veja mais detalhes abaixo.

    1. Impacto pedagógico

    O impacto pedagógico faz parte da pergunta: por que você quer investir em infraestrutura agora?

    É importante que a obra tenha a ver com a escola. Por exemplo, se você vende a instituição como “moderna e tecnológica”, então precisa ter salas de aula bem equipadas. Se adota o método maker, precisa ter salas adaptadas.

    Portanto, verifique primeiro se o investimento realmente está alinhado ao seu projeto pedagógico, aos planos de futuro, e se melhora de verdade a qualidade do ensino. Do contrário, repense.

    2. Diagnóstico atual da escola

    Depois, faça um diagnóstico técnico detalhado da sua infraestrutura atual.

    Verifique o estado da construção, das instalações elétricas e hidráulicas, dos móveis, dos equipamentos eletrônicos, a segurança dos espaços, os espaços disponíveis, a sustentabilidade, entre outros aspectos.

    Identifique as lacunas que a nova infraestrutura deve preencher, entenda a vida útil restante dos equipamentos atuais e, a partir daí, planeje os próximos passos.

    3. Demanda atual e futura

    Considere quem usará os espaços.

    Comece analisando as taxas atuais de matrícula e fazendo projeções para os próximos anos. Considere o seu potencial de captação de alunos e de expansão em cada segmento (infantil, fundamental e médio).

    Em seguida, analise se a infraestrutura planejada suporta essa capacidade ou se é excessiva para a quantidade de alunos esperada. Dimensione de acordo. 

    Considere também se o investimento que você está planejando tem potencial de atrair mais alunos. 

    4. Acessibilidade

    Garanta que a sua obra seja acessível a pessoas com deficiência. Acessibilidade e educação inclusiva devem fazer parte das prioridades de todas as escolas.

    Verifique elementos como corrimãos, piso tátil, sinalização clara, portas com vãos livres, sanitários acessíveis, eliminação de desníveis, boa ventilação e iluminação, entre outros aspectos.

    5. Impacto financeiro

    Avalie literalmente todas as variáveis financeiras: custo do projeto, orçamento disponível, impacto no fluxo de caixa, financiamento, retorno e viabilidade econômica geral.

    Defina com clareza quanto você pode gastar e qual será a alocação dos recursos. Lembre-se de considerar atrasos, necessidade de material extra, entre outros imprevistos típicos de obras.

    Estime o retorno do investimento e como será – se o investimento justifica um reajuste na mensalidade, se representa um diferencial competitivo, se tem influência na retenção e captação de alunos, etc. 

    Por fim, avalie a forma de financiamento, como reservas próprias, investimento externo, ou acesso a linhas de crédito. 

    Em todas as situações, pense também no tempo: para a obra ficar pronta, para captar os recursos necessários, para pagar empréstimos, etc. 

     7. Comunicação com as famílias

    Não deixe para comunicar a obra em cima da hora. Tenha um plano claro para envolver toda a comunidade escolar.

    Peça opiniões, apresente as necessidades e a perspectiva de retorno. Colha feedbacks e alinhe o projeto de acordo com o que ouvir.

    Assim, quando a obra estiver finalizada, ficará mais simples apresentar a proposta de valor dela às famílias.

    8. Manutenção

    Antes mesmo de começar o investimento, monitore os custos e a mão de obra envolvidos na manutenção. 

    Lembre-se de que será mais um espaço que deve ser monitorado e limpo. Os equipamentos também precisarão de manutenção constante. E, no caso de novos prédios ou salas, consumirá mais recursos de energia elétrica. 

    Tudo isso deve estar na conta do lápis. Assim, você evita despesas inesperadas, e aquela “tentação” de dar manutenção ao espaço só depois que algo estraga. Isso é uma receita para desvalorizar o investimento – e é mais comum do que você imagina. 

    Quando é o melhor momento para investir?

    Essa é uma pergunta difícil e que não tem resposta certa. Depende do seu planejamento, perspectiva de futuro, situação atual de mercado e até dos seus concorrentes.

    Veja alguns sinais de que é hora de considerar investir em infraestrutura na escola:

    • A estrutura atual já está claramente deteriorada (ou há comentários das famílias sobre algumas instalações);
    • O modelo pedagógico da escola está mudando ou vai mudar em breve (situação comum de quem quer investir em espaços como salas makers);
    • Projetos de expansão já estão avançados e você antecipa que a estrutura atual não dará conta;
    • A infraestrutura atual pode comprometer a reputação da escola ou aumentar a taxa de evasão;
    • Há oportunidades favoráveis de mercado, como taxas de juros baixas ou parcerias com fornecedores.

    Por outro lado, alguns sinais de que é necessário ter cautela nos investimentos em estrutura incluem:

    • Falta de demanda para expansão, como estagnação na taxa de matrículas;
    • Orçamento apertado e falta de fluxo de caixa;
    • Modelo pedagógico ainda está indefinido e pode mudar no futuro próximo;
    • Custos de manutenção dos novos espaços podem ser elevados; 
    • Sua taxa de inadimplência é alta (ou vem aumentando).

    Acertar o timing nem sempre é fácil, mas você deve se esforçar ao máximo para investir no momento certo. Se fizer antes da hora, pode queimar verba, e se demorar, pode sofrer alguns riscos desnecessários. 

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