A próxima virada tecnológica que está acontecendo em larga escala não é fácil de assimilar. Como toda boa tecnologia, ela vai se tornando transparente, facilmente utilizável, e, no fim das contas, parece que já nem percebemos mais que a utilizamos. Vamos retomar um pouco o que é a Web 2.0, para entendermos a sua potencial sucessora.
Hashtags, hyperlinks, wikis (conteúdo colaborativo), redes sociais com múltiplas funcionalidades (do bate papo à postagem, passando pela edição do próprio usuário da sua página), apps de celular e Webservices. Estes são alguns exemplos que compõem o ecossistema da Web 2.0. Todos eles foram possibilitados por grandes companhias que investiram intensamente em pesquisa e desenvolvimento, e hoje elas detêm os direitos de uso dessas tecnologias – embora não cobrem por isso. Elas nos têm como usuários (Facebook, Amazon, Google) desses serviços, e, a partir da base de usuários delas, perfilam algoritmos para nos fornecer soluções customizadas. Esse é um cenário já bastante conhecido, mas não deixa de ser bem avançado em matéria do estado de coisas atual da Internet.
O time de pesquisa & conteúdo do Educbank projeta tanto a Web 2.0 como a Web 3.0 convivendo, e também como partes integrantes da vida das escolas; principalmente, dos alunos e das alunas. Hoje é difícil avançar e empreender num negócio sem estar acompanhado dos últimos recursos tecnológicos disponíveis. Por exemplo, a plataforma do Educbank utiliza inúmeros recursos da Web 2.0 a todo momento, para prover aos gestores escolares uma interface que torna organizada e facilmente visualizável a vida financeira da escola. A Web 2.0 está em todo lugar.
Mas e a Web 3.0? Aqui as coisas tomam um rumo bastante diferente. Que alunos e alunas irão interagir com a Web 3.0 de maneira pioneira? E que gestores escolares? E que escolas? Provavelmente aquelas e aqueles que já convivem com a distinção entre recursos centralizados e recursos descentralizados. A descentralização é uma tendência que vem avançando rapidamente desde a introdução da primeira moeda nativa da Internet – o bitcoin. Do que a descentralização depende, essencialmente?
No caso em particular da Web 3.0, ela depende dos contratos inteligentes. O conceito de contrato inteligente, portanto, precisa ser compreendido. Pois ele se difere bastante de um contrato comum. Um contrato inteligente é escrito em linguagem de programação, assim como um programa de computador. E ele funciona como tal, também. E ele está sempre implantado em alguma blockchain (na data de escrita deste texto, há pelo menos cinco grandes blockchains em pleno funcionamento e atividade). Portanto, quando se pensa em Web 3.0 não há como dissociá-la de contratos inteligentes e de blockchains as quais estão registrados esses contratos.
Daí que, numa síntese, web 3.0 quer dizer tudo aquilo que interage diretamente com aplicações descentralizadas, blockchains e contratos inteligentes. O espaço para inovação se alargou mais uma vez, e aqui no Educbank já há planos de poder trazer essas inovações de forma pioneira às escolas, aos alunos e às alunas, e aos gestores escolares.
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