Para crescer de forma sustentável em 2026, sua escola precisa das pessoas certas nos lugares certos. Em muitas funções, você já tem o time pronto. Mas, muito provavelmente, precisará movimentar algumas peças para o próximo ano letivo.
Se este for o seu caso, este guia de contratações e substituições para 2026 vai te ajudar.
Montamos um guia estruturado em três partes, para que você monte a sua equipe com inteligência:
- Diagnóstico atual: os passos para entender se você precisa de fato fazer substituições ou contratar novos funcionários;
- Revisão de contratos: os procedimentos administrativos e legais para efetuar as trocas;
- Os novos contratados: todos os passos para o processo seletivo e a integração dos profissionais.
Veja abaixo como efetuar cada ação.
Diagnóstico da equipe e das necessidades do próximo ano
Antes de tomar qualquer decisão sobre contratações e substituições, avalie o cenário atual.
Em um primeiro momento, não pense em performance individual, e sim na estrutura da escola. Observe taxas de turnover e de evasão escolar para ter uma visão geral da saúde organizacional da escola.
Depois, tente identificar os motivos. Os mais comuns tipicamente envolvem falta de motivação, remuneração ou benefícios inadequados, ambiente de trabalho ruim e plano de carreira muito caro.
Procure entender também se houve reflexos em indicadores acadêmicos. A evasão escolar é um exemplo: por exemplo, os pais tiraram os filhos da escola por problemas com professores ou com a gestão?
A análise influencia diretamente na decisão de substituir pessoas da equipe. Talvez você tenha pensado em mudar alguém de setor por causa do rendimento. Mas, será que você, enquanto gestor, deu todas as condições para o bom desempenho dela? Se não, dificilmente uma nova contratação resolve o problema.
Logicamente nem sempre esse é o caso. Avalie individualmente o desempenho dos membros da equipe e se há algum desalinhamento entre o trabalho realizado e a proposta pedagógica da escola.
Esta será a base da sua estratégia para 2026. Você identificará quais pessoas são indispensáveis, se há alguma função subrepresentada ou ausente no organograma da escola, se há acúmulo de tarefas e quais pessoas precisam ser realocadas ou dispensadas.
Se achar que alguém precisa sair, você precisará decidir por:
- Substituir ou não renovar contrato;
- Requalificar ou migrar funções;
- Extinguir completamente a vaga.
Tomar esse tipo de decisão nunca é fácil, mas quanto menos mudanças improvisadas você fizer, melhor.
Encerramento e revisão de contratos
Seremos breves sobre este tópico, pois já temos um guia dedicado à revisão de contratos aqui no blog do Educbank.
Mas, em suma, os passos a realizar são: fazer um levantamento dos vínculos de trabalho, comunicar a decisão e oferecer feedback e realizar o desligamento.
Comece mapeando todos os vínculos de trabalho – CLT, contratos temporários, estagiários, autônomos, terceirizados, etc. É importante porque cada categoria tem direitos trabalhistas diferentes.
Em seguida, identifique os contratos que vencem nos próximos meses. Veja quais serão renovados e entre em contato. Para os que não serão, comunique com antecedência.
Defina critérios claros para a decisão, como desempenho individual, aderência ao modelo pedagógico da escola, necessidade para 2026, entre outros. Use-os como base para o seu feedback à pessoa.
Na sequência, trabalhe em conjunto com o departamento de Recursos Humanos da escola para realizar o desligamento cumprindo todas as responsabilidades legais, como pagamento de verbas rescisórias, férias em aberto, décimo terceiro, FGTS, entre outros.
Planejamento e execução de novas contratações
Agora você voltará ao planejamento, dessa vez para trazer novas pessoas para a sua equipe.
Comece pelo básico, que é decidir exatamente que tipo de pessoa você procura. Parece óbvio, mas muitos gestores não têm clareza na decisão – o que pode gerar um custo alto, especialmente quando o erro se repete em escala.
O básico a se considerar é:
- Responsabilidades de cada cargo;
- Competências para cada função;
- Nível de experiência e senioridade desejado;
- Quais são os pré-requisitos e diferenciais para cada vaga;
- Qual é a filosofia da escola que o novo colaborador deve abraçar;
- Regime e modalidade de trabalho;
- Valor de salário e benefícios.
Não escolha de forma arbitrária. Caso contrário, você passará por situações clássicas, mas desconfortáveis, como contratar pessoas que não se alinham à metodologia da escola; profissionais sêniores para vagas de nível júnior.
Em ambos os casos, a pessoa usará a escola como ponte profissional e buscará outra oportunidade em pouco tempo. Como diz o ditado, “é raro, mas acontece muito”.
Um processo seletivo estruturado evita essas armadilhas.
Portanto, defina junto do RH quais são as etapas principais. O básico é triagem de currículo, entrevista com administrativa e com os especialistas técnicos da área, testes práticos, verificação de referências e contratação.
As etapas mais abstratas, como as de “fit cultural”, muitas vezes são tão importantes quanto as análises técnicas de currículo. Principalmente para as vagas que vão lidar mais diretamente com as famílias, como professores e membros da secretaria.
Em seguida vem o onboarding, que é o período de integração da nova pessoa à equipe. É aquele momento de apresentar a escola, a cultura, os processos, os sistemas, o método de ensino, entre outros aspectos para que a pessoa exerça suas funções.
No caso dos contratos CLT, é o famoso “período de experiência”, que dura três meses e serve para que a empresa e o profissional se avaliem mutuamente. Deve haver feedbacks regulares e, estando tudo certo, sua equipe estará montada para 2026.
Contratações e substituições para 2026 com mais segurança
A escola que começar o ano com a equipe certa estará muito à frente das demais. Por isso, é tão importante ser diligente nas contratações e substituições para 2026. E, como sempre, convém não deixar tudo para em cima da hora, para evitar surpresas desagradáveis.
No caso das escolas particulares, a principal surpresa é a inadimplência – que, por acaso, é a principal vilã dos gestores escolares.
Ela prejudica diretamente a previsibilidade do seu caixa. Ou seja, você não sabe exatamente quanto entrará em cada mês devido aos atrasos. Isso dificulta mudanças inesperadas, especialmente se o fluxo de caixa estiver apertado.
O Educbank oferece a previsibilidade das receitas de que as escolas tanto necessitam. Por meio da solução Receita Garantida, assumimos o risco para que a sua escola receba sempre em dia. Assim, fica mais simples investir em melhorias, incluindo a renovação da equipe.
