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Gestão financeira escolar: conheça 4 elementos essenciais.

Gestão financeira escolar: conheça 4 elementos essenciais.

11 de janeiro de 2023

10 min

    Para muitos mantenedores, falar sobre gestão financeira escolar é sinônimo de dor de cabeça. 

    Isso porque enraizou-se uma cultura onde a inadimplência, os atrasos nas mensalidades e a falta de previsibilidade financeira são situações corriqueiras e normalizadas. 

    Contudo, isso não deve e não precisa ser assim. 

    Neste artigo apresentaremos como implementar uma gestão financeira escolar eficiente, com processos organizados, planejamento e controle orçamentário. 

    Você também entenderá como o surgimento de novas soluções impactam positivamente a saúde financeira de escolas privadas, com segurança e estabilidade de caixa o ano todo.

    Então se você busca desenvolver uma gestão financeira escolar eficaz, este texto é para você! 

    Educação Básica: um mercado promissor

    Antes de avançarmos sobre aspectos práticos da gestão financeira escolar, é importante apontarmos como o mercado tem olhado com otimismo para o setor da educação básica. 

    De acordo HolonIQ, empresa líder em inteligência de mercado, o setor de educação mundial deve receber mais de US$ 7 trilhões em investimentos de governos, empresas e consumidores até 2025 e atingir o patamar de US$ 10 trilhões em 2030.

    Segundo levantamento do Estadão, em 2020, os fundos de Venture Capital investiram mais de US$ 16 bilhões em EdTechs ligadas ao segmento. 

    No Brasil, esse panorama positivo é confirmado, com novos modelos de negócios, formas de angariar recursos e atores que fomentem o mercado da educação. 

    Isso quer dizer que investir em educação básica, além de ampliar o acesso à educação de qualidade no país, é uma oportunidade de negócio promissora. 

    E porque é importante falarmos sobre isso? 

    Porque, para construir uma gestão financeira escolar eficiente, é preciso que escolas privadas se comportem como empresas. 

    O que não significa desumanizar as instituições de ensino. Muito pelo contrário.  Com planejamento, processos estruturados, análise e acompanhamento de dados, a escola passa ter uma garantia maior de saúde financeira a longo prazo. 

    Portanto, se esse é o seu desejo, fique atento aos tópicos seguintes.  Chegou a hora de introduzirmos o passo a passo para a sua gestão financeira escolar. 

    Planejamento estratégico: a peça chave para gestão financeira escolar

    O planejamento estratégico é o processo encarregado por determinar as principais metas da instituição e como alcançá-las, mapeando ações e recursos necessários para sua consolidação.

    Para qualquer empresa, a estratégia adotada é o que permite continuar crescendo no presente enquanto se fortalece para o futuro. 

    Ao defender a importância de sua implementação para instituições de ensino, a diretora acadêmica do Instituto Educbank, Dra. Lara Crivelaro, afirma que: 

    “Um planejamento bem estruturado e bem desenvolvido também poderá ser um grande aliado para melhorar cada vez mais o ensino “, pontua ela, “por isso um planejamento estratégico bem feito será um dos pilares de um novo patamar de qualidade da escola, e, indiretamente, da educação.” 

    O guia prático para o planejamento estratégico da sua escola

    Isso posto, Crivelaro compartilha um direcionamento com o que considera vital para a elaboração de um bom planejamento estratégico para as escolas.  Dentre suas dicas, estão: 

    • Comece o processo realizando um diagnóstico de sua instituição. Mapeie os seus processos e entenda como sua escola funciona;
    • Mensure os seus resultados atuais: desempenho de alunos, professores, número de matrículas, reputação da sua marca, entre outros elementos;
    • Entenda o ponto de vista dos seus colaboradores e colete informações com alunos e responsáveis;
    • Pesquise sobre a comunidade ao seu redor e as principais tendências econômicas e de metodologias para a educação que geraria adesão dessa comunidade;
    • Tente identificar oportunidades e diferenciais da sua escola, assim como as principais ameaças;
    • Conheça seus concorrentes e busque entender como eles se posicionam;
    • Defina o cenário que pretende alcançar e onde você quer que a sua escola esteja em 2, 5 e 10 anos.

    Após definir e analisar os pontos acima, você terá estabelecido um cenário ideal para o seu colégio. Portanto, para transformá-lo em algo factível, o próximo passo será transformar essas diretrizes em metas objetivas e mensuráveis. 

    Contudo, Crivelaro ressalta que este não é um documento fechado. Ele deve ser revisitado com frequência e está sujeito a alterações ao longo do tempo. 

    Com essa clareza será mais fácil distinguir o melhor caminho e fazer boas escolhas. Sempre guiadas pela estratégia. 

    Gestão financeira escolar: 4 elementos indispensáveis

    Agora que já entendemos sobre o planejamento estratégico, vamos abordar 4 fundamentos essenciais à gestão financeira escolar. 

    Antes, contudo, deixamos como sugestão o webinário abaixo, onde o diretor financeiro do Educbank, Caio Noronha, se aprofundou sobre a mesma temática. 

    Vale a pena conferir. É só dar play! 

    • Fluxo de caixa

    O fluxo de caixa é o principal aliado do controle financeiro. 

    Ele será responsável por registrar todas as entradas e saídas, com valores e datas. O resultado dessa operação, será o saldo disponível da escola. 

    Ter essa visão clara do presente permite projetar o futuro, o que é fundamental para acompanhar a saúde financeira da instituição.

    O ideal, nesse caso, é que tenha sempre capital de giro disponível. Tanto para as operações vitais da escola (que são as despesas fixas, como o pagamento dos funcionários); quanto para o investimento em melhorias (como reformas ou construção de novas unidades).  

    Para estruturar a gestão do seu fluxo de caixa, algumas etapas que você pode seguir são: 

    • Registrar e categorizar todas as movimentações, independente do valor; 
    • Verificar suas transações financeiras diariamente;
    • Buscar constantemente por dados confiáveis, evitando ao máximo qualquer engano;
    • Avaliar cotidianamente o capital de giro disponível e prezar por previsibilidade e estabilidade de caixa; 
    • Entender como reduzir custos e controlar despesas; 
    • Pensar a médio e longo prazo (sempre); 
    • Não misturar o dinheiro pessoal (Pessoa Física) com o da escola (jamais). 

    Via de regra, estruturar esse processo é a base para qualquer gestão financeira eficiente. 

    O dilema das escolas privadas e a gestão do fluxo de caixa

    Contudo, como ter uma gestão eficaz quando a inadimplência, o atraso nas mensalidades e o baixo capital de giro desestabilizam completamente essa organização? 

    Uma pesquisa realizada pelo Instituto Educbank, apontou que 61% dos gestores de escolas privadas consideram esses três fatores os maiores problemas da gestão financeira.  

    Isso quer dizer que falta previsibilidade, estabilidade e segurança financeira em muitas escolas privadas.  

    Danilo Costa, ex-mantenedor de uma rede de ensino privado e fundador do Educbank, alega que “quando chega o dia 4, véspera do pagamento de professores e funcionários, e as mensalidades não entraram, é desesperador, você não sabe o que faz.”

    Foi com o intuito de transformar esse cenário que o Educbank surgiu. 

    O Educbank apoia financeiramente escolas particulares de todo o Brasil e garante que todas recebam 100% de suas mensalidades em dia. 

    Quando se sabe exatamente quanto e quando irá receber, a gestão financeira escolar ganha fôlego. 

    E os gestores recuperam a confiança para investir. 

    Logo, se você identificar que o seu fluxo de caixa tem enfrentado problemas e o seu capital de giro está abaixo do projetado, o melhor caminho é buscar soluções eficazes, como a do Educbank, que resolvam esse problema de forma imediata. 

    • Balanço patrimonial 

    O balanço patrimonial é o processo responsável  por retratar todas as movimentações financeiras da escola em um período estipulado, geralmente de um ano. 

    Com ele a gestão conseguirá fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa dos resultados obtidos. Além de identificar o patrimônio da escola em si. 

    Nesse sentido, o balanço patrimonial e o fluxo de caixa são ferramentas imprescindíveis para analisar a situação financeira da escola e entender quais decisões tomar, estrategicamente.

    Para constituir o seu balanço patrimonial, portanto, você precisará analisar três conceitos principais: 

    Ativos: que são a parte positiva do patrimônio, representando tudo o que a escola tem que pode gerar um benefício ou valor econômico; 

    Passivos: que basicamente são as dívidas e/ou obrigações que precisam ser pagas pela escola; 

    Patrimônio líquido: que é a diferença entre os ativos e passivos, e revela o capital em caixa. 

    Feito isso, você poderá estruturar o seu relatório seguindo esses 5 passos: 

    • Determine o período de análise do Balanço Patrimonial;
    • Determine os valores de ativos da escola;
    • Determine os valores de passivos da escola;
    • Faça o levantamento do valor de patrimônio líquido;
    • Some todos os elementos e monte o Balanço Patrimonial.

    Pronto! 

    Com esse documento em mãos, você terá um panorama completo e detalhado do cenário financeiro da sua escola. 

    Dessa forma, terá dado mais um passo importante na estruturação efetiva da gestão financeira escolar. 

      3. Precificação e custo 

    Prevista por lei, instituições de ensino privado devem indicar os valores das mensalidades somente uma vez ao ano, o que impossibilita reajustes e correções ao longo do período letivo.

    Esta é, portanto, uma decisão estratégica que deve englobar uma série de fatores, como: análise de mercado e público-alvo; capacidade de alunos; turmas; custos gerais; margem de lucro e número de matrículas.

    Sendo a mensalidade a principal (e muitas vezes única!) fonte de renda das escolas, é de suma importância que esse valor reflita e ampare de maneira correta as necessidades da instituição. 

    Por outro lado, é de igual importância que o valor decidido seja compreendido pelos responsáveis financeiros dos alunos. 

    Nessa lógica, é papel da gestão justificar o que aquele preço representa e expandir a concepção de que educação não é um gasto: é um investimento necessário. 

    4. Métricas 

    Peter Drucker, considerado pai da administração moderna, dizia que: “o que pode ser medido, pode ser melhorado”. 

    Com isso em mente, a gestão financeira escolar para chegar no resultado desejado, precisa acompanhar de perto indicadores importantes. 

    São eles: 

    Taxa de Cancelamento de Matrículas

    Para calcular e acompanhar esse indicador, basta escolher um período específico e dividir a quantidade de alunos que abandonaram a instituição, pela quantidade de alunos que iniciaram. Multiplique por 100 e terá a porcentagem.

    No caso de escolas, é preciso considerar as matrículas que foram canceladas e as que não foram renovadas para o próximo ano letivo. 

    Lifetime Value (LTV)

    Em tradução livre, esse termo significa “Valor do Tempo de Vida do seu Cliente”. 

    Em outras palavras, quer dizer o quanto aquele aluno será “rentável” para a escola a médio e longo prazo. 

    Por exemplo: se um aluno entra na escola no começo do ensino fundamental e vai até o fim do ensino médio, significa que ele ficou 12 anos na instituição. 

    Ou seja, durante todos esses anos, ele esteve gerando receita para a escola. 

    Acompanhar e prezar por um bom percentual de LTV é indispensável para a gestão financeira escolar. 

    Quanto mais alunos se mantiverem na instituição pelo máximo de tempo possível, melhor. 

    Lembre-se sempre: reter alunos que já estão matriculados é tão importante quanto captar novos. 

    O que nos leva ao próximo indicador!

    Net Promoter Score NPS

    O NPS é uma métrica criada para mensurar o grau de lealdade dos consumidores em qualquer tipo de empresa. 

    No caso das escolas, o NPS deve medir o grau de satisfação dos responsáveis.

    Em geral, este dado pode ser obtido com uma pesquisa feita com as famílias, onde a gestão pode medir o nível de contentamento com a instituição. 

    Por exemplo: Em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria a escola X para um amigo ou colega?

    O resultado dessa pesquisa indicará o seu NPS. 

    Consequentemente, você terá em mãos um excelente indicador do que está funcionando e o que precisa de investimento e melhorias.  

    Taxa de Inadimplência

    Não podíamos esquecer dela. Como já apontamos, a inadimplência é uma das principais problemáticas quando o assunto é gestão financeira escolar. 

    Desse modo, é preciso monitorá-la de perto. 

    Nesse caso, a conta é feita com base não na quantidade de alunos, mas dá receita que se perde com o não pagamento. 

    Essencialmente, para chegar nesse cálculo, deve-se dividir o custo das mensalidades atrasadas pelo valor que deveria ser obtido.

    Planejar, fazer, verificar e agir: a busca contínua por melhorias 

    Muito presente na administração, o ciclo PDCA, criado por Walter Andrew Shewhart, é uma metodologia que sugere melhoria contínua para aperfeiçoar processos e resolver problemas com base nessas 4 premissas: 

    Comunicar o ciclo PDCA para buscar melhoria contínua.

    Planejar. Fazer. Verificar. Agir. 

    Neste texto, nos debruçamos em uma série de processos importantes para consolidação de uma gestão financeira escolar eficaz e robusta. 

    Mas para torná-la parte da rotina diária da escola, é necessário que ela seja testada e validada todos os dias. 

    Assim sendo, a metodologia do ciclo PDCA, prevista por  Shewhart, pode ser incorporada pela gestão escolar para o aprimoramento de todos os processos e da qualidade destes. 

    De maneira cíclica. A repetição leva à perfeição. 

    Planejando, aplicando, validando e solucionando problemas, a sua instituição encontrará a direção certa para expandir. 

    Educbank: o apoio que a gestão financeira escolar precisa  

    Se você chegou aqui, é porque reconhece o quanto a gestão financeira escolar é um pilar crucial para o sucesso da sua escola. 

    Contudo, para que os processos vistos acima obtenham os resultados esperados, é preciso que a gestão tenha suas finanças sempre em dia. 

    É preciso que as projeções e planejamentos financeiros se cumpram. 

    Pensando sobre isso, o diretor financeiro do Educbank, Caio Noronha, propõe o seguinte exercício: 

    “Imagina você como dono de uma empresa, abrindo aquela planilha de receitas e despesas. Curiosamente, todos os meses você tem um buraco de 25% no caixa em razão do não pagamento pelo serviço que sua empresa devidamente presta com excelência e, mesmo assim, você precisa continuar honrando a folha salarial, os fornecedores e demais contas. Como resolver essa equação?” 

    É para que situações como essa não aconteçam que a solução do Educbank existe. 

    Nenhum outro setor da economia cresceu sem investimento financeiro. Com a educação, não seria diferente. 

    Sendo assim, o Educbank garante o recebimento de 100% das mensalidades na data certa. Sem preocupação com atrasos ou inadimplência. 

    Levando segurança e previsibilidade financeira para gestão, o Educbank se tornou o principal apoio financeiro para escolas privadas da América Latina. 

    Para que a sua gestão financeira escolar mantenha sempre as contas em dia, com fluxo de caixa positivo o ano todo, sabendo exatamente quanto e quando irá receber, acesse nosso canal oficial e realize o cadastro gratuito da sua escola.

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