Em outubro deste ano, o Facebook alterou seu nome para Meta, numa alusão à nova expressão que vem ganhando espaço nas novas tecnologias: o metaverso. Logo em seguida, em novembro, a Microsoft anunciou que em 2022 o Microsoft Teams terá avatares 3D e espaços virtuais imersivos. Mas afinal, o que é o metaverso? Muitas definições circulam pelo debate, fazendo referências a conceitos como “interoperabilidade” ou “sincronicidade”. Uma forma de pensar o metaverso é entendê-lo como a internet que conhecemos hoje, só que experimentada em realidade virtual, isto é, dentro de um ambiente digital que pode ser “vivido” como se vive o mundo físico.
Imagine uma aula a distância hoje. Alunos e professores se conectam de seus computadores e celulares a uma plataforma com transmissão de vídeo e áudio. O professor então inicia uma apresentação de slides e começa a expor a matéria. Com o metaverso, algo similar ocorre: alunos e professores também se conectam a uma plataforma, mas deixam de estar em uma galeria comum de imagens, e passam a compartilhar um ambiente virtual de sala de aula com carteiras e lousas, a possibilidade de se locomover pelo espaço e de ver os colegas como avatares próprios. Outra diferença é a forma de acesso – ao invés de computadores e celulares, é possível imaginar kits de realidade virtual incluindo óculos e fones integrados.
Descrita assim, a experiência não parece tão radicalmente diferente. Mas há novidades que podem ser imaginadas. Com um ambiente virtual imersivo, o professor pode transformar sua sala de aula no Rio de Janeiro de 29 de novembro de 1807 e acompanhar com seus alunos, in loco, a chegada da família real portuguesa ao Brasil. Após a aula, em uma sala de estudos, os alunos podem se reunir para organizar a apresentação em grupo do trabalho de outra matéria.
Feiras de ciências de escolas ganham uma nova dimensão no metaverso, aliando os tradicionais experimentos de física e química com ciência da computação e programação. Excursões podem ser pensadas a partir da ideia de metaverso. A cidade de Seoul já iniciou o desenvolvimento de sua cidade virtual. Como decorrência da pandemia de covid-19, muitos museus iniciaram projetos de digitalização de seus acervos. Tais tipos de iniciativas demandam altos investimentos para serem capazes de fornecer algo genuinamente interessante.
No caso de funcionalidades desse tipo direcionadas para fins educativos e para o sistema escolar, fica claro que escolas que desejam participar dessa nova realidade precisarão estar a par de soluções de pagamentos modernas. Em primeiro lugar, para garantir às famílias experiências de pagamentos eficientes. Em segundo lugar, para possibilitar que o metaverso esteja de portas abertas para alunas e alunos experienciar novas experiências educacionais.
O Educbank trabalha para tornar a vida do gestor escolar mais simples e eficiente. Não há uma escolha binária entre gestão administrativa (forma) e qualidade de ensino (substância), mas uma relação complementar. Faz parte de nossa missão trabalhar para que, quando o metaverso for uma realidade, ele seja uma ferramenta de acesso à educação de qualidade no Brasil, e não um obstáculo.
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