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Por que educação financeira nas escolas é tão importante?

Por que educação financeira nas escolas é tão importante?

11 de agosto de 2023

5 min

    No mundo contemporâneo, onde as complexidades do cenário financeiro muitas vezes se assemelham a um labirinto intrincado, a educação financeira nas escolas emerge como uma luz. 

    Conhecer os princípios de como gerenciar finanças e tomar decisões conscientes de consumo desde cedo ajuda a cultivar uma relação saudável com o dinheiro ao longo da vida. 

    De acordo com dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), após atingir recorde em 2021, o endividamento das famílias brasileiras chegou a 78,3% em fevereiro de 2023. 

    Incluir educação financeira nas escolas, diante desse contexto, surge como uma necessidade premente para moldar futuras gerações de indivíduos financeiramente conscientes e preparados.

    Pensando nisso, neste artigo exploraremos os benefícios de trabalhar educação financeira nas escolas e levantaremos tópicos relevantes para sua aplicação. 

    Boa leitura! 

    Os benefícios da Educação Financeira nas Escolas de Educação Básica

    A abundância de ofertas de crédito, o consumismo e a constante evolução dos mercados tornaram as decisões financeiras um desafio significativo. 

    Muitos adultos se encontram despreparados para enfrentar essas situações e frequentemente caem em armadilhas.

    É o que nos mostra o levantamento feito pela Serasa em maio de 2023, que indica 71,90 milhões de pessoas em situação de inadimplência no Brasil. 

    Esse crescimento representa 463 mil novos inadimplentes em relação ao mês anterior.

    Outro dado, dessa vez conferido pelo Banco Mundial, revela que a cada 100 brasileiros economicamente ativos, apenas 11 conseguem guardar dinheiro. 

    Sendo apenas 1% capaz de poupar o suficiente para se tornar financeiramente independente.

    Diante de números exorbitantes como esses, pensar a educação financeira nas escolas é um caminho incontestável. 

    Uma medida preventiva para os desafios financeiros modernos. 

    Ensinar crianças e jovens a ter consciência monetária é uma forma de contribuir para a redução do endividamento.

    É preciso que eles saibam avaliar as opções disponíveis, entender os custos e benefícios de cada escolha e a alternativa que melhor atenda às suas metas e necessidades. 

     A capacidade de tomar decisões informadas e responsáveis é uma habilidade que transcende a sala de aula e beneficia os alunos em todas as áreas de suas vidas. 

    Nesse sentido, é fundamental compreender os princípios de orçamento, planejamento e gestão. 

    É por isso que, a seguir, exploraremos abordagens e formas de incluir educação financeira nas escolas.  

    Integrando Educação Financeira em Disciplinas Diversas

    Quando falamos sobre finanças, pode parecer que este tema está intimamente ligado a cálculos matemáticos e conceitos econômicos. 

    Contudo, seu escopo vai muito além das fronteiras de uma única disciplina. 

    A própria BNCC, ao prever “Temas Contemporâneos Transversais”, afirma que:

    “Cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades dos componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, de acordo com suas especificidades, tratá-las de forma contextualizada.” MEC, BNCC, 2018.

    Isto posto, integrar a educação financeira de maneira transdisciplinar em várias matérias pode ser um método eficaz para o processo de aprendizagem. 

    Isso amplia a compreensão dos alunos e demonstra como a gestão financeira está intrinsecamente entrelaçada com a vida cotidiana.

    Abaixo, compartilhamos alguns exemplos.

    Matemática 

    A matemática é frequentemente vista como o alicerce da educação financeira, mas seu papel vai além de cálculos.

    Através da matemática, os alunos conseguem explorar conceitos como juros compostos, planejamento de orçamento e análise de investimentos. 

    Eles podem aplicar fórmulas para entender como decisões financeiras afetam resultados a longo prazo.

    Isso permitirá que as turmas visualizem o impacto de suas escolhas financeiras de maneira tangível e deve ser explorado na rotina em sala de aula. 

    Ciências Sociais

    Outro aspecto sobre a educação financeira é que ela está enraizada em um contexto sociocultural. 

    As ciências sociais, portanto, é um caminho para examinar como fatores culturais, históricos e sociais moldam nossas atitudes em relação ao dinheiro. 

    Discutir sobre política, desigualdade, distribuição de renda e influências culturais no consumo podem enriquecer a compreensão dos alunos sobre as complexidades da gestão financeira.

    Língua Portuguesa

    Já o português desempenha um papel ligado à comunicação para tomar decisões bem informadas. 

    Os alunos podem praticar redação e interpretação de texto com temas relacionados.

    A leitura de notícias econômicas e financeiras também ajuda nesse processo e faz com que os estudantes consigam discernir informações relevantes.

    Contextualizando a Educação Financeira

    Explorar essa abordagem transdisciplinar permitirá que os alunos não apenas compreendam princípios financeiros, mas os vejam em um contexto mais amplo.

    Deste modo, essa estratégia não apenas enriquecerá a compreensão, mas também ajudará a desenvolver uma perspectiva sobre como a gestão financeira influencia e é influenciada pelo mundo ao seu redor.

    Como vimos ao longo do artigo, essa temática pode ser trabalhada em todas as etapas de ensino da Educação Básica. 

    Contudo, essa importância aumenta gradativamente conforme o desenvolvimento do aluno. 

    Em outras palavras, é no Ensino Médio que esse tópico se mostra mais relevante. 

    Isso porque ela prepara jovens que estão prestes a embarcar em suas jornadas de independência.

    Nesse sentido, um passo significativo foi dado pelo governo de São Paulo, que anunciou a reformulação do ensino médio para 2024, incluindo a disciplina “educação financeira” na grade escolar.

    A decisão visa equipar os estudantes com conhecimentos práticos para navegar no mundo financeiro com confiança e discernimento.

    O Novo Ensino Médio, que entrou em vigor no Brasil em 2022, traz consigo uma abordagem mais flexível e alinhada às necessidades do mundo contemporâneo. 

    Apesar das dificuldades em sua implementação, a expectativa é que este novo formato funcione e seja um acelerador no desenvolvimento educacional dos estudantes.

    De todo modo, ao falarmos sobre educação financeira no ensino médio, estamos apontando a necessidade de preparar jovens para enfrentar os desafios da vida real. 

    Como trouxemos anteriormente, essa disciplina não apenas fornece conhecimentos práticos, mas também concebe uma mentalidade financeira saudável, preparando os alunos para uma jornada de sucesso financeiro e independência.

    Educação financeira nas escolas e o Educbank 

    O Educbank é o principal apoio financeiro para escolas particulares da América Latina. 

    E ele surgiu após o fundador e ex-mantenedor, Danilo Costa, sentir na pele a dor da inadimplência e atraso nos pagamentos recorrentes. 

    Logo, sendo um produto que por sua essência nasce dessa necessidade de zerar a inadimplência, o Educbank faz coro a necessidade de investir em educação financeira nas escolas. 

    Assim como entende que a gestão escolar precisa ter a sua disponibilidade os recursos financeiros necessários para garantir a melhor qualidade educacional. 

    Sendo assim, se você é mantenedor de uma escola privada e quer conhecer o Educbank e como ele pode te ajudar, clique aqui e acesse nossa página oficial.

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