Dos corredores da escola a grande mídia, um dos assuntos que mais repercutem nos últimos anos é a influência da internet na educação.
Não faz tanto tempo que um mundo sem internet era uma realidade que atrelava o ensino e aprendizagem às quatro paredes de uma sala de aula e o acesso ao conhecimento a livros e enciclopédias.
Mas nas últimas décadas a revolução digital mudou radicalmente esse cenário e a maneira como aprendemos, ensinamos e consumimos informação.
A sociedade e as relações sociais tornaram-se tão digitais quanto físicas.
E por mais que nos últimos 20 anos essa evolução tenha acontecido exponencialmente, é de conhecimento coletivo que estamos apenas no “começo”.
E como fica a educação básica nessa conjuntura? Como essas mudanças constantes e avanços tecnológicos impactam gestores, professores e alunos? Como se adaptar?
Neste artigo, exploraremos como essa revolução educacional continua a moldar nosso futuro enquanto educadores.
Acomode-se confortavelmente e boa leitura!
A evolução do papel do professor e a educação midiática: Como lidar com o acesso ilimitado à informação?
Professor é aquele que ensina, mas também que aprende todos os dias.
No contexto digital, as informações estão a um clique de distância e já não há como desassociar a internet do aprendizado.
Nesse sentido, além de transmitir conhecimento, o professor também ensina como navegar nessa abundância de conteúdo sem se afogar.
De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sete em cada dez jovens de até 15 anos no Brasil não distinguem fatos de opiniões.
Isso quer dizer que diante do enorme fluxo de informações, o alunado também é acometido por muita desinformação.
Sobre isso, a Base Nacional Comum Curricular, afirma que é preciso promover uma alfabetização digital e defende que é preciso:
“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018)
Por essa ótica, a educação midiática desempenha um papel crucial na era digital e deve ser incorporada em todas as etapas de ensino.
Ela desenvolve habilidades para avaliar criticamente informações, discernir fontes confiáveis e comunicar-se de forma eficaz no ambiente virtual.
Contudo, uma pergunta frequente diante desse cenário é: olhando por essa ótica, a influência da internet na educação é positiva ou negativa?
Internet na educação: problema ou aliada?
Para falar sobre esse tema, convidamos asespecialistas Betina Von Staa, fundadora da Betina von Staa Consultoria, Luciana Allan, Doutora em Educação e Diretora do Instituto Crescer e Wagner Pereira, mantenedor do Colégio Tesla.
Confira no vídeo abaixo o podcast “Pod Falar, Gestor!” e os desdobramentos deste assunto:
E quais os benefícios da internet na educação?
Grandes desafios também podem ser sinônimos de oportunidades e no que diz respeito ao uso da internet na educação, não é diferente.
Trazê-la para a sala de aula, apesar das dificuldades, trouxe uma série de benefícios significativos para alunos, professores e instituições.
E é o que veremos a seguir.
Aprendizado Flexível
Um dos conceitos mais interessantes do uso da internet na educação é o aprendizado flexível, que rompe com fronteiras tradicionais de ensino e oferece uma abordagem adaptável e personalizada para alunos e educadores.
Com a orientação correta, como vimos anteriormente neste artigo, os alunos acessam conhecimento em qualquer lugar e a qualquer momento.
Saber explorar esse recurso torna o aprendizado mais interativo e conversa melhor com jovens que já nascem nativos digitais, incentivando autonomia e protagonismo no próprio aprendizado.
Outro fator igualmente importante é a facilidade em adotar abordagens individualizadas e permitir que cada aluno possa progredir em seu próprio ritmo.
Isso não apenas melhora o aprendizado, mas também fortalece a confiança dos alunos em suas habilidades.
A internet, de certa forma, também encoraja os alunos a pesquisar e aprender por conta própria, uma habilidade essencial para a educação ao longo da vida.
Recursos Multimídia
Uma das maravilhas que a internet traz na educação são os vídeos, animações e simulações interativas, que representam uma excelente ferramenta para tornar a educação mais dinâmica e acessível.
Vídeos educacionais se destacam nesse quesito e oferecem aos professores uma variedade de conteúdos que ajudam os alunos a visualizarem conceitos abstratos e permitem que aprendam com uma ampla gama de fontes e formatos .
Documentários, palestras, tutoriais e animações são apenas alguns exemplos de como os vídeos podem enriquecer o aprendizado.
Conceitos científicos, processos matemáticos e eventos históricos podem ser visualizados de maneira dinâmica por meio desse tipo de conteúdo.
Formação de professores
A internet também mudou a forma como educadores se preparam para ensinar.
Com uma ampla gama de recursos online, os professores conseguem aprimorar suas habilidades acessando diversos cursos online, muitos deles gratuitos.
Nesse sentido, há uma economia significativa de tempo e recursos, e liberdade para que cada profissional escolha quando, onde e como irá fazer.
Além de possibilitar que os professores se mantenham atualizados com tendências em educação, metodologias de ensino e pesquisas educacionais.
Internet na educação é o futuro?
Neste artigo, conseguimos observar que a resposta para essa pergunta caminha, cada vez mais, para um sonoro “sim”.
E essa transformação digital não se limita apenas à forma como os alunos aprendem, mas também ao processo de gestão das escolas.
O Educbank é o principal apoio financeiro para escolas particulares da América Latina e oferece soluções de gestão financeira que permitem que as instituições de ensino invistam em recursos, treinamentos e infraestrutura digital.
Posicionando-se para oferecer uma educação de qualidade e que prepara os alunos para o futuro digital que os aguarda.
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