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Reajuste de mensalidade escolar: o que é e como calcular?

Reajuste de mensalidade escolar: o que é e como calcular?

02 de fevereiro de 2021

4 min

    O reajuste de mensalidade das escolas particulares sempre recebeu atenção do governo, das instituições e das famílias que pagam pelo serviço.

    Ela está entre as cinco maiores despesas do orçamento familiar brasileiro, uma vez que mais de 8 milhões de alunos e alunas estão matriculados na rede privada.

    O reajuste das mensalidades é comumente calculado em consonância com o reajuste dos custos da escola, principalmente da sua folha de pagamento e gastos administrativos.

    O esperado é que a escola feche o valor das mensalidades em condições de refletir suas despesas e compor uma margem operacional, que historicamente gira entre 10% e 20% de sua receita.Sendo assim, o que esperar desse reajuste para o próximo ano?

    Projeções para 2023 

    Segundo o levantamento nacional do Grupo Rabbit, que consultou cerca de trezentas escolas particulares, o aumento médio para o próximo ano será em torno de 11%. 

    Enquanto outra sondagem feita pelo Sindicato de Estabelecimentos de Ensino de São Paulo (SIEEESP), mostra que essa mudança pode ser entre 10% e 12%.Essa taxa é o dobro da inflação oficial prevista para este ano (5,02%), medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), e alguns especialistas indicam esse aumento como o maior reajuste dos últimos 2 anos. 

    O que pode explicá-lo, de acordo com SIEEESP, é o investimento em funcionários, que abrange cerca de 60% no valor da mensalidade, além dos demais gastos com aluguel, água, luz e impostos.

    É importante reforçar que no Brasil as escolas são livres para reajustar as mensalidades como acharem melhor.

    Lei de Mensalidades, que está em vigor atualmente, determina apenas que as escolas devem apresentar aos pais, quando solicitado, uma planilha de custos que justifique o aumento nas taxas.

    Portanto, quando houver questionamento das famílias quanto aos valores, esses dados precisam ser compartilhados, evidenciando aos pais as necessidades e a proposta pedagógica da instituição. Outro ponto que precisa ser enfatizado, de acordo com essa mesma lei, é que não há obrigatoriedade de negociação do valor com as famílias.

    Esta é uma decisão que cabe à gestão escolar avaliar, de acordo com suas prioridades.

    Contudo, apresentar a planilha de custos e ressaltar os investimentos e esforços necessários para entregar a melhor experiência de aprendizagem aos alunos, é um bom norteador para essas conversas.

    Em outras palavras, cabe a gestão escolar, nesse sentido, educar não somente os alunos como os pais, expandindo a compreensão de que: Educação não é um gasto, e sim um investimento necessário! 

    Reajuste de Mensalidade e a inadimplência 

    Sabemos que uma parte importante do dia a dia dos gestores é protagonizada por questões ligadas à inadimplência.

    Às vésperas de um novo ano letivo, essa problemática se intensifica, uma vez que a gestão precisa receber os débitos acumulados ao longo do ano.

    Uma pesquisa feita pela consultoria Meira Fernandes, especializada em educação, apresentou um grande volume de atrasos nas mensalidades ao longo de 2022.

    Neste ano, 63% das escolas informaram que os atrasos no pagamento das mensalidades passaram de 5% ou mais, enquanto 37% registraram índices entre 0,5% e 4%. Concluindo que poucas escolas não sentiram na receita mensal os impactos do não pagamento das mensalidades.

    O que nos traz de volta ao fato que, ao término do ano letivo, os gestores precisam redobrar os esforços para receber esses pagamentos. Bem como precisam se preocupar, igualmente, com as renovações das matrículas, captação de novos alunos e, claro, o reajuste das mensalidades.

    Contudo, a pesquisa da consultoria Meira Fernandes também indicou um movimento das famílias quanto ao recebimento do 13° salário.

    Pago em novembro e dezembro, o pagamento têm mostrado relação direta com a quitação de pendências escolares.

    Seja como for, em um país com mais de 8 milhões de estudantes distribuídos em quarenta mil escolas, apenas na rede privada, o maior desafio para se ampliar a qualidade da educação está na liberação de tempo, autonomia e orçamento do gestor escolar, que está sobrecarregado.

    Com reajuste de mensalidade, relacionamento com as famílias, inadimplência, renovação, captação e outras questões pertinentes à realidade da escola, não sobra espaço ou orçamento necessário para repensar e se reinventar.

    Introduzindo soluções 

    Ainda que o reajuste de mensalidade aconteça todos os anos, como vimos, a inadimplência é um agravante que exerce grande influência sobre esse processo.

    Isso porque os impactos causados por ela ao longo do ano atrapalham o planejamento financeiro e reflete diretamente na porcentagem de reajuste, numa tentativa de equilíbrio.

    Todavia, por mais que a gestão se esforce para reduzir os danos  da inadimplência e atraso das mensalidades, essa situação continua atrapalhando o planejamento escolar.

    Nas palavras do Danilo Costa, fundador do Educbank e ex-mantenedor, isso acontece porque: “os pais usam as escolas como instrumento de alavancagem financeira”, não pagando para suavizar o orçamento familiar, até que o ano acabe.

    É por isso que, para 61% dos gestores de escolas particulares, esse é o principal problema enfrentado pela gestão. Receber 100% das mensalidades integralmente e em dia, com segurança e tranquilidade, é o grande desejo de todo gestor escolar.

    E por mais que antes  fosse uma realidade considerada distante, hoje ela está mais perto do que muitos imaginam.

    O Educbank nasceu com o propósito de apoiar escolas de alto potencial, garantindo que os gestores recebam todas as mensalidades na data certa, sem se preocupar com atrasos ou inadimplência.

    Levando segurança e previsibilidade para as escolas, o Educbank se tornou o maior ecossistema de apoio financeiro para escolas da América Latina.

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