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Reajuste na mensalidade escolar: como fazer do jeito certo

Reajuste na mensalidade escolar: como fazer do jeito certo

17 de setembro de 2025

4 min

    Reajustar a mensalidade escolar é uma tarefa delicada, mas inevitável. Todo ano, gestores escolares se deparam com uma pergunta importante: como calcular o reajuste da mensalidade e comunicar sem causar desconforto para as famílias, mas garantindo que a escola continue saudável financeiramente?

    Se você é gestor ou trabalha na área financeira de uma escola, já sabe que esse assunto é cheio de detalhes. Mas, calma! Vamos te ajudar a entender tudo que você precisa considerar na hora de fazer esse reajuste de forma justa, transparente e planejada.

    Também apresentaremos uma ferramenta exclusiva para te ajudar nessa missão, a calculadora de reajuste de mensalidades para 2026 do Educbank!

    É necessário reajustar a mensalidade todo ano?

    Na maioria dos casos, sim. Os custos da escola aumentam todos os anos: salários, energia, água, materiais pedagógicos, manutenção predial, entre outros. E esses aumentos nem sempre acompanham a inflação.

    Além disso, a escola precisa investir em melhorar a qualidade do ensino, na capacitação de professores e na modernização da estrutura.

    Então, mesmo que pareça desconfortável, o reajuste anual é frequentemente necessário para uma gestão financeira escolar sustentável.

    Por onde começar: planejamento financeiro

    Antes de qualquer coisa, é essencial fazer um planejamento financeiro detalhado. 

    Levante os seguintes pontos:

    • Custos fixos e variáveis da escola;
    • Investimentos planejados para o próximo ano (como reformas, compra de equipamentos ou capacitação);
    • Expectativa de aumento de salários (com base em acordos sindicais, progressão de plano de carreira e em reajuste pela inflação);
    • Previsão de inadimplência;
    • Número estimado de alunos para o ano seguinte;
    • Taxa de evasão.

    Esse levantamento vai te dar uma ideia real do quanto a escola precisa arrecadar para manter as contas em dia e crescer. Esse planejamento também ajuda a escola a identificar onde pode economizar, onde vale a pena investir mais e quais despesas precisam ser revistas.

    E a inflação?

    A inflação é um dos principais fatores para definir o reajuste, mas ela não é o único. 

    É comum utilizar índices como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), para escolas particulares. Esses índices mostram quanto os preços subiram em determinado período e são um bom ponto de partida para o reajuste.

    Por exemplo: se o IPCA acumulado do ano foi de 5%, a escola pode considerar esse número como base mínima para o reajuste, lembrando de avaliar também os custos específicos que a escola teve no período.

    É importante lembrar que a inflação oficial pode não refletir com precisão os aumentos que a escola teve, especialmente em áreas como folha de pagamento ou tecnologia educacional. Por isso, a recomendação é sempre comparar a inflação com o aumento real das despesas da escola.

    E quando a Selic está alta?

    A Selic, que é a taxa básica de juros da economia, influencia diretamente o custo de crédito. Quando ela está alta, como está atualmente, o custo de financiamentos, empréstimos e até mesmo o impacto da inadimplência aumentam.

    Para as escolas, isso significa que o risco financeiro é maior. A escola pode considerar esse cenário no seu planejamento, criando uma reserva maior ou sendo mais conservadora nas projeções de receita. 

    Além disso, uma Selic alta afeta o bolso das famílias, então é ainda mais importante que o reajuste seja bem justificado e comunicado com antecedência.

    Qual cálculo seguir?

    Não existe uma fórmula única. Veja abaixo uma sugestão prática de como calcular, mas recomendamos buscar o apoio de especialistas para tomar a decisão final.

    1. Somar todos os custos estimados para o ano seguinte (incluindo melhorias e investimentos);
    2. Dividir esse valor pelo número de alunos previstos;
    3. Comparar esse valor com a mensalidade atual e calcular a diferença percentual.

    Lembre-se de incluir também uma margem de segurança para imprevistos e para manter a saúde financeira da escola. E, claro, não deixe de comparar com os índices de inflação e com o mercado e com a margem de lucro desejada.

    A calculadora de reajuste de matrículas do Educbank pode te ajudar neste momento. Ele traz índices de acordo com o seu estado ou região, com sugestões de reajuste completamente ajustadas à realidade da sua escola.

    Como comunicar o reajuste para as famílias?

    Essa parte é fundamental. Não adianta fazer um cálculo super justo se a comunicação for falha. Concentre-se nos seguintes pilares:

    • Antecedência: Avise com pelo menos 45 a 60 dias antes do início do novo ano letivo;
    • Transparência: Explique os motivos do reajuste de forma clara. Use dados, mostre os investimentos planejados e os desafios enfrentados;
    • Empatia: Lembre-se de que cada família tem sua realidade financeira. Mostrar compreensão e abertura para diálogo faz toda a diferença;
    • Disponibilidade: Tenha um canal aberto para dúvidas e negociações, pois um atendimento acolhedor reduz o risco de evasão.

    Evite reajustes muito altos de uma vez

    Se a escola ficou muitos anos sem reajustar a mensalidade ou acumulou muitos custos de uma vez, o ideal é diluir esse impacto ao longo de alguns anos. 

    Reajustes muito altos de uma só vez podem gerar desconforto e evasão. 

    Por isso, o ideal é construir uma política de reajuste anual ou com ajustes menos expressivos, sempre com base em dados e planejamento.

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    O Educbank é uma solução financeira planejada para lidar com os desafios financeiros das escolas particulares. Apoiamos escolas para que elas recebam o valor integral das mensalidades, todos os meses. 

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