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Sala maker: como criar uma na sua escola

Sala maker: como criar uma na sua escola

18 de junho de 2024

6 min

    A sala maker é um espaço de “faça você mesmo” na escola. É um ambiente para aprender de forma prática o conteúdo em sala de aula, criando projetos e construindo ou consertando objetos. É um estímulo divertido à criatividade, raciocínio lógico e habilidades manuais.

    O espaço maker é repleto de ferramentas manuais e eletrônicas. É um ambiente amplo, funcional e com recursos para desenvolver projetos do zero. Sob a supervisão dos professores, os alunos podem realizar trabalhos de marcenaria, pintura e até robótica. 

    Neste post apresentamos o conceito de metodologia maker, quais suas vantagens para o ensino e como criar uma sala maker na sua escola. 

    Como funciona a metodologia maker? 

    O método maker tem relação com o conceito de “faça você mesmo”, também chamado de DIY. 

    O movimento maker surgiu como um hobby de realização de trabalhos manuais, geralmente relacionados com carpintaria, marcenaria, eletrônica, entre outros. As pessoas constroem, consertam ou apenas estudam a construção e funcionamento de vários tipos de objetos.

    Essa abordagem também passou a ser abordada em escolas, devido ao seu potencial de desenvolver habilidades importantes e de proporcionar um aprendizado prático, o que ajuda a fixar o conhecimento.

    Além destes benefícios, também torna a escola mais atraente. Os projetos costumam gerar curiosidade dos alunos, engajar a comunidade escolar e tornam o projeto pedagógico mais dinâmico, indo além das salas de aula. 

    A metodologia maker pode envolver uma grande variedade de conteúdos. Podem ser aulas usando equipamentos eletrônicos e manuais, como kits de robótica, impressoras 3D e de corte à laser, até pincel, martelo, entre outros. 

    Ensino na prática com o método maker

    Através da metodologia maker é possível tornar o aluno um produtor daquilo que ele consome. Ou seja, ele passa a aprender na prática com os objetos e a tecnologia. A proposta do método é conectar as habilidades manuais com o conhecimento em sala de aula. 

    Além de apenas ouvir as explicações em sala de aula, ele faz experimentos e entende de forma física como os fenômenos acontecem. Ele conhece as propriedades dos materiais e o que faz cada tecnologia funcionar.

    Para que isso aconteça, é necessário ter a estrutura adequada. Isso envolve tanto o espaço físico da escola quanto o planejamento para desenvolver as atividades. 

    O que é uma sala maker?

    A sala maker é o espaço da escola para colocar as mãos na massa. Ela deve contemplar diferentes possibilidades de atividades, como:

    • Construir peças de madeira;
    • Consertar objetos;
    • Realizar pinturas ou desenhos;
    • Montar robôs;
    • Programar mecanismos automatizados;
    • Criação de protótipos.

    É um ambiente altamente interativo, bem diferente da sala de aula convencional. A sala maker é uma “quebra” da rotina da escola.

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    Como montar uma sala maker?

    Em termos práticos, a sala maker é um espaço amplo, com mobília adequada para realizar tarefas em grupo. Inclui bancadas, mesas grandes, armários de ferramentas e iluminação direcionada.

    Para a decoração, você deve pensar no espaço como altamente atrativo para as crianças e adolescentes. 

    Você pode montar a sala maker por conta própria ou ter apoio de empresas especializadas em metodologias ativas para colégios particulares. Abaixo, listamos os principais passos para implementar uma sala maker na sua escola. 

    Pense no projeto

    O primeiro passo é elaborar o projeto do espaço maker. Reúna a equipe gestora e pedagógica para definir as prioridades e o orçamento disponível. Isso evita surpresas durante a montagem do espaço.

    Comece analisando quantos alunos usarão a sala, quais tipos de projetos eles farão e quais níveis de ensino estarão presentes.

    Depois, liste os materiais necessários:

    • Ferramentas manuais;
    • Ferramentas eletrônicas, como impressoras 3D ou kits de robótica;
    • Mobiliário, como armário, mesas, cadeiras, etc;
    • Insumos e materiais de trabalho, como filamentos para impressão 3D; 
    • Decoração;
    • Equipamentos de proteção, como luvas, aventais e óculos; 
    • Itens de papelaria, como lápis, canetas, papel e afins.

    Lembre-se de listar as quantidades de cada tipo de item.

    Considere também os custos de profissionais para gerenciar a salaos alunos. Avalie a necessidade de ampliar a equipe pedagógica para incluir monitores e especialistas na condução de projetos maker. 

    Organize o espaço

    Depois de elaborar o projeto, avalie o espaço físico disponível na sua escola. O ambiente deve ser aconchegante e funcional, mas acima de tudo amplo, para guardar projetos, equipamentos, e suportar a quantidade de estudantes.

    Tenha em mente que cada aluno ocupa cerca de 2 m². Você também deve avaliar como vai dispor os materiais e equipamentos. Eles costumam ficar nas extremidades da sala, enquanto a área central fica livre para circulação. 

    As mesas e cadeiras devem ser fáceis de carregar de um lado para o outro. Isso é necessário em diversos tipos de projetos maiores.

    Pense também em separar ferramentas por categorias, para facilitar o inventário e manutenção do espaço. Também vale separar por ferramentas manuais e automáticas. 

    Adquira as ferramentas

    Feito o planejamento inicial, avalie o orçamento disponível para as compras. Dê prioridade para as ferramentas cruciais para colocar os projetos da sala marker em funcionamento com os alunos. 

    Se necessário, você pode ir aprimorando aos poucos. Comece pelas manuais, depois passe para as ferramentas mais caras, como as impressoras 3D. 

    Elabore um conteúdo adequado

    Além de pensar na estrutura física da sala, você deve montar um planejamento acadêmico para uso do espaço.

    Delegue tarefas para sua equipe pedagógica e monte um planejamento anual de atividades. Os conteúdos devem estimular raciocínio lógico, criatividade, inventividade e solução de problemas. 

    Este material também facilita a compra de equipamentos e planejamento geral do espaço.

    Foque na interdisciplinaridade 

    Ao fazer o planejamento da sala maker, crie atividades que dialoguem com os conteúdos vistos em sala de aula.

    Os exemplos mais práticos são as disciplinas relacionadas à “STEM” (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). São as aulas de física, química e matemática. Diversos conceitos que as crianças veem nos livros podem ser ensinados na prática, na sala maker.

    Essa conexão entre sala de aula e espaço maker cria um plano pedagógico inovador e eficiente. 

    Oriente os alunos

    Precisa de atenção para usar a sala maker. Além de vários equipamentos serem caros, eles precisam de supervisão direta durante o uso. 

    Para garantir a segurança, é necessário adotar alguns cuidados básicos. Por exemplo, usar luvas, óculos, protetor e avental, e ter sempre algum professor ou monitor disponível para apoiar os estudantes.

    Leve tudo isso em conta durante o planejamento do seu espaço.

    Invista no futuro da sua escola!

    Viu só como a sala maker pode transformar o ensino na sua escola? Ao adotar a metodologia do “faça você mesmo”, os alunos conferem na prática as diversas lições aprendidas durante o ano.

    Portanto, vale a pena investir nesse diferencial para a sua escola. Reúna a equipe do colégio, discuta as possibilidades, procure parceiros especializados e coloque as mãos na massa!

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